terça-feira, 30 de agosto de 2011

Desenvolvi esta paródia da música "fugidinha" de Michel Teló que meus alunos amam para trabalhar o tema "cultura de paz".

Paródia  (fugidinha)






Se sou encarado
Eu não sou de invocar
Sei ficar calado se alguém me provocar
Tô ficando esperto
 olhando o mundo
Violência eu tenho que evitar
Cada dia eu vejo
Na internet  e no jornal
Tanto jovem morto
Em  notícia policial
muitos sendo presos
tantos sem futuro
  a droga precipita o final

As vezes dá uma vontade de me espalhar
De dizer umas verdades e de detonar
Mas um pensamento amigo vem me socorrer
A paz do mundo começa em você


O jeito é dar uma respirada e esfriar (bis)
Se a gente quer todos nossos sonhos realizar
A gente se controla que é pra  continuar

Ôôôôôôô



domingo, 28 de agosto de 2011

Piadinhas reais



Depois da reunião com o corpo docente para tratar dos festejos de aniversário da escola, cheguei eufórica na sala e anunciei:
-  A escola irá realizar um culto ecumênico para comemorar o aniversário, estive pensando em uma apresentação bem bonita da nossa sala, o que vocês acham de dramatizarmos a passagem bíblica da mulher adúltera, que fala do perdão?
Fabiano perguntou:
- Pró, o que é mulher adúltera?
Antes que eu abrisse a boca, Francileu respondeu:
- Mulher adúltera, é mulher velha, igual à professora Luciana e à diretora Socorro...

Músicas cantadas no Pastoril Folclore Vivo

PASTORIL

Meu São José, dê-nos licença
Para o pastoril brincar (bis)
Viemos para adorar
Jesus nasceu para nos salvar (bis)
Meu são José...

É de meu gosto, é de minha opinião, Ei de amar o encarnado com prazer no coração (bis)
Ei de amar o encarnado, com prazer no coração (bis)
É de meu gosto, é de minha opinião, Ei de amar o azul com prazer no coração (bis)
Ei de amar o azul, com prazer no coração (bis)
É de meu gosto, é de minha opinião, Ei de amar o as duas cores com prazer no coração (bis)
Ei de amar as duas cores, com prazer no coração (bis)

Meu São José, dê-nos  licença
Para o pastoril brincar (bis)
Viemos para adorar
Jesus nasceu para nos salvar (bis)

Estando as pastorinhas aqui neste lugar
Meus senhores todos queiram desculpar (bis)
Senhoras e senhores queiram desculpar, que a nossa jornada já vai começar (bis)

Boa noite meus senhores todos,
Boa noite senhoras também
Somos pastoras
Pastorinhas belas
Que alegremente vamos à Belém (2x)

Sou a mestra do cordão encarnado, o meu cordão eu sei dominar
Eu peço palmas, peço alegria
Aos partidários peço proteção

Eu sou a mestra do cordão azul, o meu partido eu sei dominar
com minhas danças,
minhas cantorias
senhores todos queiram se alegrar

Sou a Diana, não tenho partido
O meu partido são os dois cordões
Peço riso e flores, ó meus senhores, sua proteção

Borboleta, pequenina, saia fora do rosal
Eu quero ver cantar o hino
Que hoje é noite de natal

Eu sou uma borboleta, azulzinha, cor de anil
Vivo no meio das cores
Entre as flores do Brasil

Eu sou uma borboleta, vermelhinha, feiticeira
Ando no meio das flores
Procurando quem me queira
Que hoje é noite de natal

Trazás, Trazás, Trazás Oh maninha, O velho chegou agora (bis)
Com seu charuto de palha e seu chapéu de espanhola (bis)
O velho diz que tem dinheiro que nem farinha (bis)
Pra gastar com as pastoras que vem dançar na lapinha (bis)

Trazás, Trazás, Trazás Oh maninha, O velho tá indo embora (bis)
Com seu charuto de palha e seu chapéu de espanhola (bis)
O velho diz que tem dinheiro que nem farinha (bis)
Pra gastar com as pastoras que vem dançar na lapinha (bis)


A estrela Dalva
No céu disponta
E a lua anda tonta
Com tamanho esplendor
E as pastorinhas
Pra consolo da lua
Vão cantando na rua
Lindos versos de amor
Linda Pastora
Morena da cor
De Madalena
Tu não tens pena
De mim,
Que vivo tonto
Com o teu olhar
Linda criança
Tu não me sais
Da lembrança
Meu coração
Não se cansa
De sempre
Tanto te amar.


Fotos da culminância:









Pauta de apresentação da festa de folclore da escola

Estamos no mês de agosto, onde é comemorado o folclore, mas afinal, o que é folclore?

O folclore pode ser definido como o conjunto de elementos da cultura popular incorporada ao longo dos anos na nossa maneira de viver e de enxergar o mundo, que está em transformação constante e por isso tem perdido alguns costumes, crenças, hábitos e objetos que por terem sido tão importantes e determinantes para a construção de nossas identidades, merecem ser lembradas, recontadas, preservadas para as futuras gerações futuras. Brincadeiras, cantigas, lendas, mitos, conhecimentos medicinais, culinária, artesanato, festejos, folguedos, costumes, músicas, instrumentos, dizeres, costumes e diversas manifestações artísticas e culturais.

O folclore brasileiro é muito rico, pois agrega elementos indígenas, africanos e europeus, herança dos povos que se misturaram na formação da nossa gente, povo brasileiro, único no mundo em beleza, criatividade, alegria e diversidade cultural.
Podemos destacar ritmos como o samba, o frevo, e o ritmo mais nordestino de todos que é o nosso forró.
*Convidamos alunos da escola Dom Avelar para dançar um forró bem dançado, desses que só o nosso povo sabe fazer!
O forró aqui da nossa região passou a ser divulgado e valorizado em todo o país e o exterior a partir principalmente da sanfona de Luís Gonzaga, Pernambucano e sertanejo de Exu, que deixou de herança para a música popular brasileira músicas como Xote das meninas, Xote ecológico e sua música mais conhecida que é Asa branca, onde ele conta as dificuldades de um sertanejo que deixando o sertão em tempo de seca vai para a cidade grande em busca de sobrevivência e dias melhores, mas longe de sua terra, sofre com a saudade e não ver a hora da chuva cair de novo para voltar pro seu sertão e para os braços da sua amada.
*Convidamos um aluno da nossa escola para cantar Asa branca!
Relembrando nossos ritmos e folguedos populares chegamos a manifestações tipicamente pernambucanas como os maracatus, cheios de batuques negros, desenvolvidos principalmente na zona da mata, nos entornos dos engenhos de cana-de-açúcar, o coco, e a ciranda de Lia de Itamaracá, dançadas em roda nas brancas areias da ilha.
*Convidamos os alunos da escola Dom Avelar para a presentar a Ciranda !
Aqui no sertão, o folclore ganha características próprias, e apesar da modernidade que se propõe a nos tornar cada vez mais globalizados e estilizados, muitas das nossas riquezas culturais tem sido preservadas, principalmente em Cidades do interior onde persistem elementos como as feiras, onde se vendem de galinhas, cordas, chapéus de palha, panelas e potes de barro, redes, chinelos de couro a  beiju, cocada e penico; as bodegas, presentes ainda em muitos bairros, com sortimento variado, as novenas, as pegas de boi, os hábitos de comer comidas de milho como o cuscuz e o mungunzá; de mandioca como a tapioca e o bolo de maxeira, o pirão de bode, a buchada, o vatapá e o sarapatel. Hábitos como lavar roupa no rio, beber água de pote e etc.
*Vamos escutar a leitura do poema “Paisagem do interior, do poeta Jessier  Quirino, natural da Paraiba!
Aqui em Petrolina, temos também nossas riquezas folclóricas, entre elas podemos destacar as esculturas da mestra  Ana das Carrancas, o samba de véio da ilha do Massangano e as famosas lendas do velho Chico.
*Convidamos os alunos da Professora Sandra para contar lendas do Velho Chico!

Temos ainda figuras da cultura sertaneja como o vaqueiro, homem rústico, corajoso e cheio de fé que na lida com o semiárido se veste de chapéu de couro, perneira e gibão e sai a pastorar os bichos do rebanho que se perdem na caatinga, bebendo muitas vezes da água do mandacaru, chupando umbu, comendo da fruta do xique-xique.
Convidamos um aluno da escola Dom Avelar para cantar uma aboiada, ou toada, música cantada pelo vaqueiro, muitas vezes para deistrair a solidão na caatinga.
Para finalizar, trazemos as pastorinhas, uma tradição portuguêsa antiga que mistura elementos sagrados e profanos, incorporada ao nosso folclore e realizada preferencialmente no período de natal, em todo o Brasil, na maioria das vezes como recurso para angariar fundos para a igreja católica.
Vamos apresentar O pastoril Folclore vivo, com os alunos do ensino fundamental I dessa escola.